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A linha que te guia: o que sustenta sua escuta psicopedagógica?

  • Foto do escritor: Alfabetiza Psicopclinica
    Alfabetiza Psicopclinica
  • 19 de jul.
  • 2 min de leitura
Ao entrarmos em contato com a prática psicopedagógica — especialmente no início da formação — logo percebemos que a especialização, por si só, não é suficiente. A pós-graduação é um ponto de partida, mas o verdadeiro aprofundamento acontece com o tempo, com a escuta, com a prática e com o estudo contínuo.

Nesse percurso, é natural que surjam dúvidas, questionamentos e até momentos de insegurança. Vivemos em uma era em que o conhecimento circula de forma acelerada, e a internet nos convida, a todo instante, a consumir mais, saber mais, nos especializar em tudo.

O marketing agressivo muitas vezes nos faz acreditar que precisamos dominar todas as teorias, que uma abordagem é superior à outra, ou ainda, que se não fizermos um curso específico sobre determinado transtorno, não seremos tão bons quanto os colegas que o fizeram. Em algum momento, porém, percebemos que isso é simplesmente impossível e desnecessário.


Fazer uma pausa para olhar para si, para a própria prática e para os desejos que nos movem dentro da profissão, é o que nos permite construir um senso ético, afetivo e técnico, tanto interno quanto externo. É isso que fortalece nosso olhar para o outro, com presença, segurança e responsabilidade.

Logo,

  • Qual a base teórica você sustenta sua prática?

  • Qual sua maneira de ver e ouvir o ser cognoscente à sua frente?

  • Por que escolher uma linha teórica?


A linha teórica não é um “rótulo”, mas uma bússola que orienta sua escuta, sua leitura do caso e as intervenções que você propõe. Ou seja, ela é o que dá direção, coerência e sentido ao seu trabalho.

Além disso, a Psicopedagogia é plural e você pode se identificar com diferentes olhares, como:


  • Piaget e a psicogênese

  • Vygotsky e o sociointeracionismo

  • Jung e o simbólico

  • Freud e a escuta psicanalítica

  • Skinner e o comportamento

  • Neurociência e cognição

  • ... e muito mais.

A escolha não precisa ser fechada. Mas ela precisa ser consciente e acima de tudo: busque formação contínua e supervisão.


Beijos, Lorena.


Referências:


 
 
 

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